segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Resoluções 2013

Já tinha abandonado as resoluções de ano novo há muito tempo, até porque não costumam resultar, mas acho que há qualquer coisa de esperançoso e engraçado na ideia de que, mudando o ano, é possível começar de novo e fazer as coisas de modo diferente, como se, num passe de mágica, com pozinhos de Perlimpimpim, passássemos a ser outras pessoas. Mas, como acredito que almejar alguma coisa é sempre uma coisa positiva, aqui ficam as minhas resoluções para o próximo ano:

  1. REFAZER A MINHA LISTA DE PRIORIDADES, nomeadamente, a ordem porque faço as coisas cá em casa. Acordar cedo, tratar de mim, depois, acordar a piolha, tratar dela e só depois da casa.
  2. ACORDAR E DEITAR-ME MAIS CEDO. Afinal, deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer.
  3. COMER DE FORMA MAIS SAUDÁVEL, introduzindo mais legumes e fruta na nossa alimentação diária. Igualmente, alimentos processados, este ano, não estão autorizados a entrar cá em casa. 
  4. BEBER MAIS ÁGUA.
  5. Fazer uma EMENTA SEMANAL e realizar as compras de supermercado de acordo com essa ementa.
  6. PASSAR MAIS TEMPO COM OS AMIGOS.
  7. RESERVAR UMA NOITE POR MÊS PARA UM PROGRAMA ROMÂNTICO.
  8. COLOCAR AS FINANÇAS EM ORDEM. Comprar apenas o que é absolutamente necessário, sendo mais racional com o dinheiro. Para começar, no início da nova estação, fazer uma lista do que é que a princesa e nós estamos a precisar e procurar cingir-me ao que lá está.
  9. Fazer MAIS PROGRAMAS EM FAMÍLIA, procurando um maior contacto com a natureza.
  10. Lembrar-me de RESPIRAR, gerindo melhor situações de stress. 
  11. SER MAIS TOLERANTE  E FLEXÍVEL com os outros e comigo mesma.
  12. Começar a PRATICAR EXERCÍCIO.
  13. DESLIGAR SEMPRE A TELEVISÃO e outros aparelhos À HORA DAS REFEIÇÕES.
  14. ORGANIZAR A CASA, arrecadação incluída.
  15. LER MAIS LIVROS E VER MAIS FILMES.
  16. ORGANIZAR E COMEMORAR A NOSSA VIDA, utilizando alguma plataforma (por exemplo, o frigorífico).
E, vocês, vão fazer as vossas resoluções? Se quiserem, estão autorizados a utilizar estas ;). Acima de tudo, que seja um ano com muita saúde, que é o mais importante. 

FELIZ 2013!!!

domingo, 30 de dezembro de 2012

Twinkle, Twinkle Little Star

Uma das actividades favoritas da F. - ver os vídeos de quando era bebé. Quando ela está assim, fica impossível aceder ao meu computador, mas, por este motivo, cedo-o de bom vontade.

A F. e a chegada dos irmãos

Já tinha escrito sobre a inquietação que os pais sentem quando vão ser pais de outra criança por aqui, mas até voltar a engravidar não estava ciente de que a pressão é, primeiramente, exercida pelo exterior (familiares, amigos, conhecidos...). Parece que, desde que anunciei a gravidez, quase todas as pessoas com quem me cruzo passaram a ter uma opinião sobre a melhor forma de ajudar a F. a lidar com os ciúmes provocados pela chegada dos irmãos. Acho que a informação é óptima e ainda bem que há muitos casais informados e que já passaram pela alegria de dar um irmão ou irmãos aos seus filhos. Mas, desde quando é que a chegada de um irmão é um evento traumático na vida dos nossos filhos?...
É stressante? Certamente. Implica reajustes na dinâmica/rotina familiar? Sem dúvida. Geralmente, é acompanhada por algumas regressões e ciúmes por parte do irmão mais velho? Sim. Mas, da mesma forma que o casal se adaptou à chegada de um novo membro, quando a primeira criança nasceu, a família agora existente também terá de adaptar-se à chegada do(s) novo(s) membro(s). Na verdade, só haveria uma forma de evitar que os nossos filhos passassem por estas questões: permanecerem filhos únicos. Mas, como não era esse o nosso desejo...
Esclarecendo algumas das perguntas colocadas:
- A F. já se apercebeu de alguma coisa?
Em primeiro lugar, a F. foi informada, muito antes da barriga ser visível, que vinha aí um bebé e a linha de diálogo sobre o assunto foi mantida (neste momento, sabe perfeitamente que a mãe tem dois bebés na barriga, que ainda vão demorar a chegar, porque ainda precisam crescer, e os nomes que escolhemos). É preciso recordar que as crianças são muito mais inteligentes do que, por vezes, julgamos e que, acima de tudo, são muito intuitivas, pelo que se apercebem que alguma coisa mudou, que há algum assunto no ar (que já agora convém que não seja tabu ou cercado de fantasmas), ainda antes de serem informadas.
- Como é que achas que a F. vai reagir? A F. vai sentir-se muito, não achas? 
Não faço ideia. Espero que não. Não tenho uma bola de cristal, mas estaremos atentos e disponíveis para a ajudar a lidar com a nova realidade familiar. Provavelmente, a mudança irá ser sentida e, se ela conseguir demonstrar as suas possíveis dificuldades, óptimo, porque será mais fácil ajudá-la a utrapassá-las.
Ao longo da gravidez, ela já teve alguns comportamentos regressivos, sendo que o que subsiste (os outros foram sendo ultrapassados) é o fazer de conta que é um bebé, imitando comportamentos e linguagem. Como sei que estes comportamentos são expectáveis, e ultrapassáveis, não faço disso um drama, ao contrário de alguns elementos da família, que fica preocupados e incomodados. Não consigo convencê-los que o melhor que podemos fazer por ela é não dar importância ao facto, permanecendo tranquilos e carinhosos, reforçando os comportamentos mais "adaptados", crescidos, dela sem "denegrir" os regressivos. 
Neste momento, sinto-me tranquila, e até posso estar a ser ingénua, mas acho que vamos conseguir ajudá-la a ultrapassar esta mudança, e que ela irá continuar a sentir-se tão amada e especial como acho que temos conseguido até à data.
Além das dicas que havia avançado, e confesso que não estou a seguir todas, há um momento de interacção entre a F., os pais e os bebés delicioso: todas as noites, antes de irmos dormir, a F. e o pai ajudam a espalhar creme na barriga da mãe e falam com os bebés. A F. vai dizendo que vai ajudar nos seus cuidados. De resto, actualmente, a sua actividade favorita é cuidar dos nenucos gémeos que tem no quarto, enquanto vai avançando que ela é que é a mamã.

Este foi um momento Limetree, um momento para reflectir e recordar...

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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Natal 2012

Na véspera de Natal fomos para casa dos meus pais e ela brincou MUITO com a prima, de quem tem apenas cinco meses de diferença (com o primo, que tem 11 meses, teve alguns momentos, mas ele estava adoentado, por isso o contacto foi restringido). Para repasto esperava-nos cabrito assado no forno com batata (o nosso prato típico de Natal), entre entradas e doces. Desta vez, esqueci a possibilidade omnipresente de diabetes gestacional e comi com gosto. Depois do jantar, cantámos os parabéns ao menino Jesus e ao Pai Natal (viram um bolo de chocolate e, como sabiam que a ocasião era especial, pediram para cantar os parabéns ao menino Jesus - pode ser uma nova e bonita tradição de natal -, mas não quiseram deixar o Pai Natal de fora). Como filme, para acompanhar o serão, escolhemos a Rapunzel. Não esperámos pela meia-noite para a chegada do Pai Natal (com o primo rabugento por causa da febre e elas cheias de sono ficou impossível). Da varanda, o Pai Natal gritou Ho-Ho-Ho, deixou os presentes, e seguiu para a casa dos outros meninos, que também aguardavam os seus presentes. A excitação das crianças com a chegada do Pai Natal e a abertura dos presentes foi francamente contagiante. Por volta das onze horas, voltámos para casa exaustos, mas felizes. 
De madrugada, acordei mal-disposta (excessos alimentares) e enregelada (não liguei o aquecimento central e a casa arrefeceu). Na manhã seguinte, sentia a garganta um pouco arranhada, mas pensei que era passageiro e, provavelmente, relacionado com a azia que, ultimamente, é presença assídua. Almoçámos no hotel do costume e voltámos para casa para a sesta. À noite, houve um jantar em casa dos meus sogros, onde a indumentária da F. fez sucesso. Infelizmente, o meu mal-estar foi aumentando, até tornar-se evidente, entre arrepios e tremores, que a febre vinha a caminho. Desculpei-me e vim para casa. A F., entusiasmada com a perspectiva de mais presentes e com as brincadeiras com os primos, quis ficar. Pouco depois de ter chegado a casa, e ter comprovado a febre (37.6), comecei a vomitar e liguei à ginecologista, que me enviou para as urgências, onde foi diagnosticada a maldita amigdalite. No dia seguinte, não tinha febre, as dores de garganta estavam mais suaves e fiquei na dúvida (valeria mesmo a pena tomar oito dias de antibiótico?), por isso, voltei às urgências (o médico de família estava de férias), onde o diagnóstico foi confirmado, mas a recomendação foi outra: penicilina injectável - aparentemente, apresenta menos efeitos secundários. Hoje, sinto-me bem melhor, mas, definitivamente, dia 25 não foi como programei. Seja como for, o mais importante é que ela teve um Natal memorável e que os bebés, que entretanto voltei a ver no pequeno ecrã, estão bem. Espero ficar boa depressa para gozar as restante férias do marido, que não havia planeado ficar estes dias de Gato Borralheiro (aqui entre nós, as intenções são boas, mas os resultados não são brilhantes - as pilhas de roupa acumulam-se, há roupa, loiça e brinquedos espalhados por todo o lado, mas pelos menos estamos bem alimentadas - valha-nos a sopa vinda de casa da sogra e o take-away dos restaurantes). 


Um momento do Natal de 2012...

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domingo, 23 de dezembro de 2012

"Ele está a chegar..."

Está quase, quase! A F. está super entusiasmada, mas a expectativa não tem sido fácil de gerir - eles não têm a nossa noção de tempo e houve momentos em que a descrença tomou conta da princesa ("O Pai Natal não vai trazer presentes para a F. ." "O Natal nunca mais chega." "O Pai Natal não vem." "O Pai Natal só vai trazer presentes para os bebés. Não vai trazer presentes para a F. .). Esta última cortou-me o coração! Mas, a piolha foi devidamente corrigida e tranquilizada. 
Eu também estou empolgada. Já sei que vou deliciar-me a vê-la brincar com os primos e a observar a cara dela a abrir os presentes que pediu ao Pai Natal. Vai receber ainda mais presentes, dia 25, e eu vou ter sérias dificuldades em perceber onde colocar os novos brinquedos, mas já abri caminho, doando alguns dos antigos. 
Por falar nisso, comprei um banco com arrumação do IKEA e, tipicamente à gaja, medi a largura, mas esqueci-me de medir a profundidade, por isso, agora, não consigo aceder à gaveta dos dvd's - ups!. Felizmente, o marido não stressou e já o convenci que, depois da remodelação dos quartos, troco uma das arcas que temos em casa pelo banco de arrumação, que vai para a arrecadação. Problema resolvido!
Mas, voltando ao Natal, passei por aqui para desejar-vos um FELIZ NATAL, cercados por aquilo que é mais importante: a família!

Deixo-vos com imagens do Natal cá em casa:
Árvore feita com ajuda da princesa, enquanto cantávamos a música
"Pinheirinho, pinheirinho...".
Os bonecos e as bolas são de tecido, o que evita acidentes.
Presépio da Imaginarium
Queria ter colocado os Pais Natal em locais diferentes, mas a F. não permitiu... 
A Mãe Natal também marca presença.
Presente da F. feito na escola - adorei!!! 
Esta árvore da Area já viu melhores dias, mas ela adorou!

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sábado, 22 de dezembro de 2012

Festa de Natal Camponesa

A festa de Natal da nossa princesa foi dia 15, sábado, e foi, sem dúvida alguma, maravilhosa. Hormonal como ando, emocionei-me e lacrimejei muitas vezes, especialmente com o vídeo que um dos pais fez com muitos momentos de ternura e perguntas feitas à turma da F. (foi daí que tirei o áudio com o anúncio da minha gravidez). O papel escolhido para a F. foi o de camponesa e fui buscar inspiração à colecção Sarah Kay da Cacomae e da Borboleta Loja Évora, mais concretamente a esta foto:
Infelizmente, esqueci-me do chapéu de palha em casa (cérebro de grávida) e o look não ficou tão bem conseguido como idealizei, mas ela estava contente e linda, e fez muito sucesso. Quando entrou no palco, ficou espantada com as luzes e as pessoas (entre pais, avós, irmãos, tios e primos o auditório ficou cheio), e ligou o radar à nossa procura, mas, depois de nos ver, entusiasmou-se e animou a plateia. Cantou, dançou, bateu palmas, fez caras e bocas e até brincou com os acessórios que estavam no palco. 
Resumindo, este foi um momento que ficou registado na cabeça e coração de todos os presentes!
Deixo-vos com algumas fotografias:


Jardineiras: Colecção Sarah Kay - parceria Cacomae e Borboleta Loja Évora
Camisa Bárbara/Rendinha Petróleo da Piupiuchick
Botas Capeline da Jacadi

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Grávida de gémeos

Em primeiro lugar, confesso que não estava à espera ficar grávida de gémeos, embora o Pedro tenha história de gémeos na família. Olhando para trás, houve alguns indícios. Os sintomas começaram muito mais cedo do que na gravidez da F.: enjoos (nesta gravidez, nocturnos e não matinais); cãibras na barriga (que nem sabia possíveis); barriga visível (da última vez, só tinha ganho forma aos cinco meses, mas, desta vez, com quatro meses, estou com a barriga que tinha aos seis meses de gravidez da F. - acho que vou ficar uma bola!). 
Descobri às seis semanas, na primeira ecografia e, perante o óbvio, fui a primeira a verbalizar:
- São dois, não são, Drª F.?
Resposta:
- Não posso acreditar! Não posso acreditar! São dois, são!
O Pedro e a médica ficaram imediatamente entusiasmados e comovidos. Eu fiquei em estado de choque, que só desapareceu passado dois dias. Lembro-me de estar na marquesa e só fazer perguntas como estas:
- Onde é que vamos pôr três crianças? (é preciso dizer que vivemos num T2)
- Será que cabem três crianças no carro que encomendámos?
- Como é que vou colocar três crianças no meu carro?
- Como é que vamos pagar três colégios?
Entretanto, algumas questões logísticas foram relativizadas, e outras resolvidas (vamos trocar de quarto com as crianças e fazer uma reforma nos dois quartos; o carro novo dá perfeitamente para as três crianças; quando for possível, trocaremos o meu carro).
A família ficou entre o entusiasmada e o chocada. De resto, essa é a reacção da maioria das pessoas. Aviso: se ficarem grávidas de gémeos contem com reacções muito positivas e entusiásticas, e reacções menos positivas e desanimadas. Nós, por exemplo, ouvimos algumas expressões como "Que horror!", "Socorro!", "Não dormi a noite toda a pensar em vocês" (quando as pessoas estão chocadas, por vezes, não medem as palavras, mas não eram mal intencionadas) e perguntas como "Estão contentes?". Sim, estamos muito contentes, mais do que isso, sentimo-nos abençoados! É verdade que, quando voltámos a tentar engravidar, não previmos que teríamos gémeos, mas ter filhos é uma alegria indescritível e eu sempre sonhei com uma família de cinco. 
Também nunca pensei que seria mãe de dois rapazes. Como já afirmei por aqui, sempre adorei o universo cor-de-rosa e pensei que, quando voltasse a ser mãe, provavelmente, seria doutra menina. Mas, ao contrário das estatísticas (a combinação mais improvável para gémeos são dois rapazes) e das previsões das restantes pessoas, fui afirmando que seriam dois rapazes (alguma coisa me dizia que era o que estava nas cartas) e, pelos relatos de outras mães de meninos, acho que vou apaixonar-me por este universo azul-bebé (neste momento, já estou completamente enamorada pela ideia). Prometo que vou partilhando as minhas descobertas e paixões por aqui ;).

Se houver por aí mães de gémeos, ou mães de famílias numerosas, com conselhos e dicas úteis agradeço!

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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

A importância do café

No outro dia, estávamos na cama (não comento as horas para não ser crucificada) e ela não parava de mexer-se, pelo que digo-lhe:
- F., temos de dormir. Já é muito tarde!
- Mãe, preciso de um café.
- De um café, F.?
- Sim, mamã, de um café.
- Porque é que precisas de um café?
Fica a pensar e responde:
- Para funcionar, mamã, para funcionar.

É necessário que referir que eu não bebo café, o pai bebe pouco e depois de termos questionado todas as pessoas do seu convívio onde é que ela teria ouvido esta expressão ainda não descobrimos...

domingo, 9 de dezembro de 2012

Conselhos para as grávidas

  • Antes de mais, frequentem as consultas pré-natais e realizem todos os exames solicitados;
  • Tenham cuidado com a alimentação, fazendo pequenas refeições várias vezes ao dia;
  • Bebam muita água, cerca de dois litros por dia;
  • A auto-medicação está proibida;
  • Encontrem um médico com o qual se sintam confortáveis e seguras;
  • Tomem os suplementos aconselhados;
  • Utilizem um creme de hidratação duas vezes ao dia - existem inúmeros cremes gordos no mercado, alguns bem acessíveis (a minha escolha: D'AVEIA anti-estrias);
  • Filtrem conselhos e histórias (parece toda a gente tem uma história aterradora para contar depois de descobrirem que estamos grávidas e, se é verdade que, por vezes, as coisas não correm bem, a verdade é que, a maioria das gravidezes, corre bem e tem um final feliz);
  • Registem os momentos mais importantes;
  • Evitem situações indutoras de ansiedade (se for necessário, ausentem-se enquanto respiram fundo);
  • Cuidem-se e mimem-se;
  • Evitem esforços ou levantar pesos excessivos;
  • Evitem sapatos com salto;
  • Andem uma ou duas horas por dia, a não ser que haja indicação médica contrária;
  • A partir das 32 semanas, tenham tudo a postos (ajuda por aqui e aqui);
  • Se possível, envolvam o pai e os outros elementos da família;
  • Aproveitem e celebrem este momento, que é único;)!!!
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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

A Gravidez da Francisca

Neste mundo, da blogosfera, os relatos das gravidezes são, quase sempre, cor-de-rosa e as imagens são semelhantes às das revistas, em que as mulheres aparecem com um sorriso de orelha-a-orelha, felizes e serenas. A minha gravidez também foi vivida, a maior parte do tempo, com um sorriso de orelha-a-orelha, mas também existiram angústias, preocupações e alguns imprevistos. Para começar, estava tão entusiasmada com a notícia que contei a toda a gente apenas com o resultado do teste de sangue na mão. Depois, quando fui à minha ginecologista, levei uma descompostura porque "até às 12 semanas nunca se sabe". A primeira ecografia também não foi o que eu esperava. A minha ginecologista de então (depois desta primeira experiência, troquei de médica, o que veio a revelar-se uma excelente decisão) resolveu fazer a ecografia por cima da barriga e, quando eu vi o saco vazio, o meu coração parou. Perguntei: - "Está vazio, não está, Drª?". Em vez de ser tranquilizada pela médica (afinal, estava apenas com seis semanas e não era suposto ver-se o embrião), esta ordenou-me que fosse despejar a bexiga e regressasse para fazermos outra ecografia (transvaginal). Escusado será dizer que fiquei uma pilha de nervos e só sosseguei quando, finalmente, vi que existia um embrião, ainda com ar de girino, dentro do saco. Saí cá para fora com o coração ainda apertado, a viver um turbilhão de emoções, e ainda com as palavras da médica sobre as doze semanas e ecoarem na minha cabeça. Este discurso foi repetido por alguns familiares e amigos quando perguntavam com quantas semanas eu estava.* 
Depois de alguns telefonemas à minha irmã (que também estava grávida), a perguntar se as moinhas que ia sentindo eram normais, e os enjoos típicos do primeiro trimestre, a gravidez foi vivida com serenidade e satisfação.
Em relação ao género, o desejo de ter uma menina era tão grande, que convenci-me que era um menino, mesmo quando, na ecografia das doze semanas, previram que seria uma menina (não queria criar expectativas que poderiam sair defraudadas). Aos quatro meses, tivemos a confirmação e foi uma alegria indescritível (de referir que, se tivesse sido um rapaz, a notícia também teria sido bem recebida). 
Contudo, às trinta e duas semanas, inesperadamente, foi-me diagnosticada diabetes gestacional e o descanso acabou-se, entre picar-me quatro vezes ao dia, uma dieta muito rigorosa (que deixava-me esfomeada), o ecocardiograma (para despistar problemas cardíacos decorrentes da diabetes gestacional), as idas à internet (erro!!!) e, no final da gravidez, as ecografias e CTG's constantes, a preocupação com o que aquele diagnóstico representava assaltou muitos dos meus pensamentos. Depois, às trinta e oito semanas, a minha nova ginecologista, que foi um dos meus grandes suportes durante a gravidez, teve de ausentar-se do país e fiquei entregue aos cuidados de outra médica (que revelou-se igualmente competente e atenciosa), onde fui informada que seria necessário avançar para uma cesariana (a minha ginecologista já previa, mas resolveu aguardar para dar-me a notícia). Foi mais um imprevisto, que tive de encaixar, mas não havia alternativa - a F. não tinha espaço para encaixar (incompetência feto-pélvica). 
Resumindo, não foi aquela gravidez serena e em constante estado de graça que aprendi a esperar dos relatos de outras grávidas e das páginas das revistas, mas foi como a vida é naturalmente: existiram momentos de muita alegria, algumas surpresas, ansiedades e serenidades, num momento de grande transformação, que representa um turbilhão de emoções para a maioria de nós...


Nota para as grávidas: é verdade que a partir das doze semanas os riscos diminuem consideravelmente, mas isso não quer dizer que não possam viver a vossa gravidez com entusiasmo e tranquilidade, expectáveis e desejáveis neste momento da vossa vida.


Este foi um momento Limetree, um momento para mais tarde recordar...

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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Estações

Antes de ser mãe, gostava muito do Outono e do Inverno... das cores e luzes, do frio, de ficar no sofá a ver uma série tapada até ao pescoço por uma manta, de beber um chá ainda a fumegar e comer um bolo acabadinho de sair do forno, de ver a chuva cair lá fora enquanto recebia, de braços abertos, a preguiça. E, embora ainda goste de todas estas actividades, depois de ser mãe, percebi que estas duas estações trazem as constipações, as faringites e laringites, os malditos vírus, que parecem cada vez mais resistentes, o nariz constantemente a pingar, a tosse que teima em não passar, a dificuldade em fazer programas fora de casa e, consequentemente, mantê-los entretidos, o que resulta numa disposição muito diferente daquela que caracteriza os nossos piolhos na Primavera e no Verão. Por isso, agora, tirando o mês de Dezembro, que é um mês muito especial para mim ;), e para todos nós, por causa do Natal e tudo o que ele representa, dou por mim a desejar que as flores voltem a florir e o calor volte depressa, a sonhar com banhos de mangueira e piscina, idas à praia e ao parque, et cetera.



Este fim-de-semana, para combater a inércia, programei uma actividade: as meninas vão para a cozinha fazer bolachas com as formas que comprei na Imaginarium - edição de Natal. Certamente, não vão ficar como estas, mas isso também não é o mais importante ;).

Ainda de referir, tenho novidades bombásticas para vos contar e estou aqui a aguentar-me para guardar segredo, mas, se não for este mês, é já no próximo, por isso, fiquem atentos!!!