terça-feira, 10 de setembro de 2013

Update

E respostas aos comentários que foram surgindo por aqui e pelo Facebook:

- Ontem, pela noite dentro, falámos sobre o que tinha acontecido e debatemos aquilo que seria importante abordar junto da escola hoje, assim como com quem.

- Hoje, pela manhã (um pouco mais tarde porque quis administrar o medicamento em casa), o pai foi levar a Francisca e falou com a educadora, a auxiliar e a directora da infantil. Foi recebido com um pedido de desculpas, foi tranquilizado com algumas medidas implementadas e foi assegurado que iam estar atentas (se o quadro sofresse alterações, ligavam de imediato).

- Agradou-me que não tenham usado as desculpas do costume ("É o primeiro dia. É sempre muito confuso." "Ela não se queixou.", etc.), que tenham assumido a devida responsabilidade e tivessem pensado no que fazer para que não se voltasse a repetir (iam fazer um registo detalhado de tudo o que comesse, estar atentas a reacções adversas, e todas as pessoas encarregues da alimentação da Francisca foram avisadas que não podiam dar-lhe leite com chocolate, entre outros alergénios - foi feito, inclusive, um "cartaz" para o refeitório com o aviso de que a Francisca não podia beber leite com chocolate).

- Quando menciono que não sabiam o que ela tinha comido, estava a referir à opção do lanche (leite com chocolate ou leite branco). De resto, sabiam em que tinha consistido a alimentação dela: a meio da manhã, bolachas Maria; ao almoço, sopa e almôndegas com arroz - não quis a salada e a fruta).

- No Hospital, o médico, embora não pudesse avançar certezas, estava convencido que passou pelo leite com chocolate (não pelo chocolate, a que não é alérgica, mas aos conservantes/aditivos que esses leites de pacote levam).

- Não posso dar certezas, mas suspeito que tenha sido por aqui, uma vez que nunca tinha bebido leite com chocolate (no infantário, chegaram a dar-lhe leite com chocolate, mas apenas uma vez, e muito pouca quantidade, Nesquik misturado no leite branco - liguei hoje a confirmar).

- Pela hora de almoço, ligaram a avisar que estava com mais borbulhas (nas mãos, braços e pernas). Ligámos ao pediatra, que nos assegurou que era normal (o pediatra da urgência também já tinha avisado que isto ia acontecer - altos e baixos até o alergénio ser expulso do organismo -, mas quisemos confirmação). Apesar disso, o pai passou pelo colégio e trouxe a Francisca para casa. Passámos a tarde a ver o tal filme ("A Bela e o Monstro"), a comer pipocas e com bastante mimo (não digo muito porque com três há muita atenção para dividir).

- Vai fazer a medicação (Aerius e Celestone) durante cinco dias.

- Vamos falar com o pediatra amanhã sobre a necessidade de marcar um alergologista (o pediatra da urgência não vê necessidade).

Obrigada a todas pelas palavras e preocupação! Soube bem este eco ;).


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