Acordar:
Felizmente, mesmo sendo uma mãe
a tempo inteiro, tenho muitas ajudas das
avós.
Normalmente acordamos entre as 8 e as 8:30h da manhã, mas às vezes pode ser mais cedo dependendo do João. Acorda cheio de energia e
quer logo o pequeno-almoço.
É sempre uma luta, pois eu
tento que não se faça muito barulho para não acordar o Tomás, e ele só quer brincar. Quase sempre o o
Tomás acaba por acordar e
eu preparo os dois pequenos-almoços
e as coisas da escola do João
(que já estão adiantadas
na véspera, mas é sempre preciso mais qualquer
coisinha).
Mal a Emília
(nossa ajuda fundamental cá de
casa) chegue, saio para levar o João
à escola.
Depois de o deixar na escola vou ao supermercado ou ao ginásio. Quando chego, e para
facilitar o fim de tarde, dou banho ao Tomás,
arranjo-o e come mais um iogurte como
lanche da manhã. Às vezes, quando é o pai a levar o João à
escola, vou com o Tomás
ao supermercado ou fazer alguns recados. No inicio corre bem, pois ele fica
entretido a andar no carrinho, mas se demorar muito ele já começa a ficar agitado e quer sair do carrinho - o que não me dá jeito nenhum.
Vamos almoçar
a casa da avó, o que para
ele é sempre uma alegria,
com os cães, os tios e
muita animação. Regressamos
para casa e o piolhinho vai descansar. Aproveito para fazer coisas que tenho pôr fazer em casa, adiantar o
jantar, ou preparar uma sobremesa.
Por volta das seis da tarde o João
chega, cansado mas com energia, tanto quer brincar como quer ver televisão, com sono. É uma altura mais complicada,
pois pode correr bem como rapidamente pode correr mal. Depois do lanche convenço o João a tomar banho, que demora sempre muito tempo
(tanto o banho como a parte de convencer).
Enquanto dou banho a um tenho que estar atenta ao outro pois
como é muito criativo,
tenho sempre receio do que vai inventar e como se vai magoar.
Começo a
preparar o jantar, já com
os dois cheios de fome e com alguma impaciência.
Por volta das oito vamos para a mesa, e estamos os 4, a contar o nosso dia,
ouvir o dia dos outros, sem distrações,
sem televisão nem telemóveis.
No fim de jantar, os meninos brincam um bocado e vêem desenhados animados. Às nove já estão
na cama, os dois, e nós a
descansar, ver televisão
com programas que não são infantis, ver o blog (e
afins), conversar.
Há um dia na
semana que o Tomás vai para
casa da avó o dia todo. Vai
antes de almoço e só chega ao fim da tarde. É um dia bom para mim, pois posso
tratar das minhas coisas, fazer recados, estar mais descansada com as horas (até as seis da tarde, pois é quando tenho que ir buscar o João).
O desafio com que me deparo durante o dia é saber gerir e lidar com o cansaço de um e do outro. Ou seja, o
João chega cansado da
escola e das actividades, e gerir o timing do lanche (enquanto vê desenhos), brincar um pouco (pois
quer brincar sempre com os dinossauros, nem que seja dez minutos), e o começar a dar banho, pode parecer
muito simples, mas também
pode correr muito mal. O Tomás
fica excitado porque quer brincar com o irmão
que já chegou, o irmão não tem paciência
para brincar e quer sossego, o Tomás
mexe e estraga as suas
construções ou atira com um
carrinho para a banheira, já são motivos suficientes para
iniciar uma birrinha e começar
choro.
Muito obrigada pela participação, Marta!!
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