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"A portrait of my children, once a week, every week, in 2014." 

António

Pedro

Francisca

Volta Primavera...

Colecção Verão Tea Time

Como sabem, sou uma privilegiada por muitas razões... 

Esta é apenas mais uma: ter uma irmã que lança uma Colecção de Verão como esta e deixa-me publicar algumas das suas peças (numa das minhas cores preferidas para esta estação), por aqui, em primeira mão, para vocês...

Hoje, as restantes novidades serão reveladas, por aqui: Tea Time.

Feliz Dia do Pai

O que habita nesta casa é totalmente embevecido pelos filhos, emociona-se, muitas vezes, ao olhar para eles e ao pensar neles e eu não podia estar mais orgulhosa por tê-lo escolhido para pai dos meus filhos...

Ilusões e Constatações

A Francisca está convencida que o trabalho do pai é contar histórias às pessoas...

O pai pensou e constatou que... ela não está muito enganada (é importante referir que ele trabalha numa consultora).

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"A portrait of my children, once a week, every week, in 2014." 

António

Pedro

Francisca

Um Dia na Vida de... #8

Hoje, recebemos a Andrea, sócia da loja mais gira de Campo de Ourique - o Atelier da Tufi -, que tem um blog a combinar, o A spot's e, como cá em casa, gémeos rapazes. 

Fotografia: Mariana Megre Fotografia

Como é a hora de acordar na vossa casa?
Lá em casa acordamos por ordem alfabética! ou quase! primeiro a mãe, A, ás 7:30, a muito custo, preparo-me e tento tratar do máximo que tenho que fazer primeiro que o pai, A acorde e comece ele também a tratar do que tem que fazer... nisto vamos acordando os miúdos F e M, nesta ordem porque o último é o mais dorminhoco. ás 8:0 já devemos estar todos em pé, ou quase... nem sempre possível, mas a ideia é ter os miúdos a iniciar o processo de wc, vestir, comer, dentes, pentear, casacos, escolha do brinquedo a levar para a escola e voilá, rua! a mãe come o pequeno-almoço com os filhos, o pai vive bem sem comer de manhã, nós não! o pai e os filhos vão a pé para a escola, no mais tardar ás 9:00 e lá vão eles pelo bairro a jogar as adivinhas, aos saltos, a fazerem corridas, etc, tudo para num instante chegarem bem dispostos à escola. a mãe aproveita o silêncio momentâneo para se arranjar nos últimos pormenores e também eu saio a pé pelo bairro mas em direcção à loja mais querida do bairro do lado. uma vez por semana troca-se e a mãe vai levar os filhos à escola para também eu viver esse início do dia com eles. a família vive assim uma das zonas mais bonitas da cidade logo pela manhã. 

Como é que se processa um dia normal de escola/trabalho?
Um dia normal depois da manhã típica, é cada um no seu poiso. dois na escola, mãe na loja e pai no atelier, todos à distância de menos de 1km de cada. passamos o dia "lectivo" separados, mas ás 16:30 a mãe sai e vai buscar os miúdos para fazermos o que nos der na alma. lanche, jardim, casa de amigos, compras, jogos, idas à biblioteca, ou simplesmente tardes em casa enquanto chove a fazer desenhos ou eventualmente se a mãe não se preocupar com o sujo, bolos!

Como são as rotinas de final de dia? Quem faz o quê?
Ao final do dia trocam-se as tarefas, quando o pai leva à escola a mãe vai buscar, e se a mãe for levar o pai vai buscar. assim cada um vive ambos os momentos do dia deles. depois da actividade da tarde, que no próximo ano incluirá também um desporto esperamos nós, vamos para casa e brincamos juntos, sempre, faz parte do nosso momento a três. comigo ou com o pai queremos e precisamos disto. depois pelas 19:00 começam as tarefas mais específicas: banhos, pijamas e jantar, até ás 21:00 estão na cama e nesta casa temos um pai que dá banhos, põe pijamas e faz o jantar todos os dias! a mãe divide a tarefa do deitar, entre histórias e brincadeiras, muitas cócegas e música... andamos numa fase em que o deitar demora e eu prefiro não ter birras e sim miúdos a abraçarem-me a dizerem "a mãe canta bem!" para acabar o dia. mas trocamos estas tarefas entre o pai e a mãe caso algum precise porque a mãe também dá banhos bons e cozinha bem quando quer! ;)

Complete a frase: Depois das crianças estarem a dormir... acabamos o que tivermos a fazer e sentamo-nos no sofá a conversar, relaxar e a ver uma série. lemos e tentamos não adormecer de cansados. também trabalhamos muito à noite fora de horas... mas o esforço é grande para deixar o vício!

Existem excepções à rotina dos dias?
Existem muitas, mais no fim-de-semana claro porque há menos preocupações de horários para todos, mas tentamos que os dias não sejam todos iguais seja no horário, seja na actividade que fizermos. temos miúdos que adoram estar na rua e ocupados ao ar livre, por isso fazemos tudo o que pudermos para estarmos sempre em movimento.

Quais são os maiores desafios que enfrentam no dia-a-dia?
Neste momento temos um excelente equilíbrio, e a situação bastante controlada. mas o mais importante e que exige mais de nós, é não fazermos apenas vida de escola/trabalho/casa, e cair no hábito de não explorar o que a cidade tem para nos oferecer e o nosso bairro tem imenso. nem que seja o melhor jardim da cidade! 


Obrigada pela participação, Andrea!!

Fotografia: Mariana Megre Fotografia

Adorei conhecer um pouco melhor esta família e vocês!?

Para continuarem a acompanhar o A spots' é aqui.

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"A portrait of my children, once a week, every week, in 2014." 

A semana passada foi muito pobre em fotografias. Pretendo redimir-me nesta. De qualquer forma, ainda consegui estas...

António

 A tentar gatinhar e não arrastar-se (já consegue dar alguns "passos").

Pedro

Palavras para quê!?

Francisca

Não posso partilhar a fotografia desta semana, por isso, deixo-vos com parte dela.

Never Again!!

Hoje, fomos almoçar a casa da minha mãe. Os gémeos e a Francisca estiveram muito divertidos a brincar com a avó e a Laika, mas, como costuma acontecer nos dias em que as rotinas saem um pouco dos eixos, dormiram menos do que o habitual. Nada de especial, mas o suficiente para o Pedro chegar a casa com uma birra de sono daquelas. Tínhamos jantar em casa dos sogros, mas eles precisavam descansar. Resolvi mandar o marido e a filha, e ficar com eles em casa. Simplifiquei o jantar - de sopa para Cerelac (ainda era preciso fazer a sopa e cozer o peixe e, claramente, eles não iam conseguir esperar). Comeram a papa, mudei-lhes as fraldas e deixei-os, já com as chuchas e os ó-ós, a baloiçar nas espreguiçadeiras ao som do DVD da Carochinha enquanto jantava (com umas mudas de fralda e uns cai-chucha-mete-chucha à mistura). Começaram a refilar. Estavam cheios de sono! Resolvi acabar de jantar depois. O António só foi preciso deitar. Estava podre! O Pedro, como sempre, deu luta. "Doce" na chucha, muito colo, algumas canções, e adormeceu. Acabei de jantar, cheia de medo que aquela paz fosse passageira.  Cerca de meia hora depois, o António começou a choramingar, mete chucha com "doce", volta para a sala. Ficámos neste vai-e-vem algum tempo. Voltou a adormecer. Acabei de ver a série que me acompanhou durante o jantar. Acordou cerca de quinze minutos depois aos berros, como a Francisca costuma acordar quando tem um pesadelo. Quando entrei no quarto, estava certa que tinha acordado o Pedro. Não acordou. Continuava a berrar. Peguei nele ao colo. Ao levantar a cabeça, já com ele nos braços, olho para a frente e vejo o Pedro a tentar espreitar o irmão. Grrr!... Saímos-lhe da linha de visão e ele começou, também, aos berros. Óptimo! Agora, tinha os dois aos berros...

Eis a hora, ou horas!! (sinceramente, perdi a noção de tempo!), seguinte, em forma de diálogo interno, e a razão porque não volto a ficar sozinha com eles na hora de deitar...

Começa por tentar acalmar o António. Conseguiste. Deita-o, suavemente... Agora, acalma o Pedro. Great! O António começou novamente aos berros. Dá-lhe a chucha com "doce", ainda com o Pedro ao colo. Boa! Conseguiste. Eles acalmaram. Estão, outra vez, aos berros! Voltaram a acalmar. E lá estão eles, novamente, aos berros. Ok. Isto não está a resultar Vamos tentar algo diferente. A cama da Francisca tem grades. Deita-te com os dois. Os dois continuam aos berros. Não param de se mexer. Não vais conseguir deitar-te no meio deles. Ok. Mantém-te calma. Improvisa. O Pedro precisa de colo para acalmar, o António só precisa de festas. Pedro ao colo e festas na cabeça do António, enquanto seguras a chucha de ambos. Canta. "Está na hora da caminha..." Ufa! Começaram a acalmar. Adormeceram. Experimenta deitar-te com o Pedro ao lado do António. Pedro começa a berrar. António começa a berrar. Também já te apetece berrar!? Ok. Levanta-te com o Pedro porque o António está um pouco mais calmo. Anda com ele ao colo, para lá e para cá, para lá e para cá. Canta. "Está na hora da caminha..." António começa a berrar. Chega! Deita o António. Vai para a cama com o Pedro. Tem de ser à vez, e em quartos separados! Porque é que eles estão a demorar tanto tempo a voltar!? Dorme Pedro. A mãe está aqui. Sim, é o teu irmão que está aos berros no quarto ao lado, mas, como já te metes em pé e dás valentes cabeçadas quando cais, prefiro adormecer-te a ti primeiro. Já vou tratar do teu irmão. Este som (António aos prantos) está a dar cabo de mim! Calma! Já vais tratar dele. Pedro adormece. Espera só mais um pouco. Não sejas precipitada. Ok. Já podes ir deitá-lo, suavemente... Por favor, não acordes com os berros do teu irmão!... Pega no António a correr e sai do quarto. Deita-te no teu quarto com ele. Não acalma. Deve ter sede. O biberão da água está na sala, que está com a luz no máximo. M....! Vou a correr com ele ao colo. Trago a água e dou-lha. Continua a berrar. Deve ter fome. Só pode ser fome. Pequeno alarve! Não posso deixar-te aqui sozinho, nem posso ir deixar-te no teu berço. Vais acordar o teu irmão! Vou ter de ir contigo para a cozinha fazer o leite. Grr!... Porque é que deixei as luzes todas ligadas!? Faz o biberão. Dá o biberão. Adormece. Era fome! Finalmente, estão a dormir... NEVER AGAIN!! 

O pior é que tinha passado por algo semelhante a semana passada e havia feito a mesma promessa. Desta vez, deixo o testemunho escrito, para manter a memória viva e o raciocínio em dia!! Vá, agora, digam-me lá que sempre sonharam ter gémeos!?

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Sistema de Recompensas

Há cerca de 3 semanas implementámos um sistema de recompensas cá em casa. O desenho do mesmo era simples: os comportamentos desejados, que estavam particularmente difíceis de arrancar da Francisca, mereciam um autocolante (uma estrela). No final da semana, muitos autocolantes davam direito a um autocolante de Super-estrela que, por sua vez, resultava num presente. Implementei este sistema de recompensas, confesso, sem grande raciocínio por detrás do mesmo (encontrei-o no El Corte Inglés numa das minhas incursões pelos livros infantis e recordei-me da fixação dela por autocolantes) e motivada pelo cansaço (os finais de dia andavam a ser especialmente cansativos). Entretanto, abandonei-o e passo a explicar porquê...

A tendência que ela expressou em alargar o sistema de recompensas a todos os seus comportamentos e, consequentemente, às suas relações, fez-me parar e pensar na lógica e valor do mesmo.

Percebi que quero que a Francisca deseje ir para o banho porque trata-se de um acto de higiene importante para a sua saúde e bem-estar, queira comer sozinha porque tem quase 4 anos, já fez esta aprendizagem e não faz sentido estar a voltar atrás no tempo, mesmo que lhe seja apetecível essa atenção dos pais na hora das refeições, e que passe a ir para a cama mais cedo porque compreendeu que dormir um X número de horas afecta a sua disposição, assim como a sua capacidade de aprendizagem, entre outras razões. Isto é, quero que ela perceba os motivos pelo quais estes comportamentos são desejáveis. Não quero que os adquira porque vai ganhar autocolantes/presentes.

A Francisca foi filha única (e neta, do lado paterno) durante 3 anos e está habituada a receber  os presentes que quer, quando quer, pelo que, neste departamento, há trabalho a fazer e não é implementando um sistema de recompensas que ele será feito.

Embora os sistemas de recompensa possam ser bastante úteis para facilitar, ou mesmo abolir, um determinado comportamento, não devem ser utilizados, na minha opinião, de forma contínua. Isto é, podem ser úteis para determinadas situações, como o treino do bacio, mas não devem ser implementados para todos os comportamentos desejados e por um período de tempo indeterminado porque conduzem à dependência (a criança passa a depender de uma determinada validação - externa -, o que pode resultar em problemas de auto-estima). 

No entanto, a experiência não foi inteiramente negativa. Estive mais atenta aos comportamentos desejados e à recompensa, material, mas também verbal dos mesmos, o que me fez perceber que os comportamentos desejados surgem com maior frequência do que os indesejados, e a importância do seu reforço, ainda que verbal. Tenho de reconhecer que as semanas em que o sistema de recompensas esteve implementado foram mais tranquilas do que o habitual (quando queria que um determinado comportamento fosse iniciado, ou cessado, só precisava referir as estrelas e o presente semanal). Contudo, embora fosse tentador manter "a paz", as decisões que tomo em relação à educação da Francisca tem de ser ponderadas porque, afinal, estou mais interessada no resultado final do que nos entretantos. 

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"A portrait of my children, once a week, every week, in 2014." 

António

Sempre atento aos pormenores.

Pedro

Andava em busca desta fotografia há algum tempo.

Francisca

Encantada com o seu fato de Carnaval - princesa Anna do filme Frozen.

Tem-me na palma das mãos!!

Esta é uma das muitas razões...