Por estes dias muita gente andou a imaginar o que faria se ganhasse o Euromilhões. Pessoalmente, vendo a alegria estampada no rosto da minha filha estes últimos dias, não precisava pensar muito... Para começar, ficava por aqui até o bom tempo acabar e, entretanto, mandava construir uma casa de sonho para nós (sempre com o pensamento nela)... Muito espaço verde, piscina(s), árvores, uma casinha cor de rosa para as festas de chá com as amigas, um parque infantil, animais (bem, talvez só um). É claro que ajudava muita gente, e dedicava-me a alguns projectos de solidariedade que conheço e gosto, mas começava por assegurar-me que todos os dias ela podia ser tão livre como a vejo por aqui. Sei que também passa, e muito, por ter os pais e a família por perto, mas a alegria dela, quando estica os braços para trás e ganha balanço para correr, o modo como os olhos se iluminam quando entra dentro de água e o pai a lança ao ar, a forma como o riso dela inunda o ar quando brincamos com as bolas de sabão, alimentamos os pássaros e vamos ver as ventoinhas, a maneira como o cabelo dela brilha ao pôr do sol... Procuro proporcionar-lhe, em Lisboa, que tem muitos espaços verdes, momentos como este, mas não consigo fazê-lo todos os dias. Esta liberdade não se encontra com facilidade no meio das grandes cidades e eu não posso deixar de pensar... Ai, se eu ganhasse o Euromilhões!
Estas duas últimas fotos têm uma história deliciosa para contar, mas fica para amanhã;)...
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