sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Natal 2012

Na véspera de Natal fomos para casa dos meus pais e ela brincou MUITO com a prima, de quem tem apenas cinco meses de diferença (com o primo, que tem 11 meses, teve alguns momentos, mas ele estava adoentado, por isso o contacto foi restringido). Para repasto esperava-nos cabrito assado no forno com batata (o nosso prato típico de Natal), entre entradas e doces. Desta vez, esqueci a possibilidade omnipresente de diabetes gestacional e comi com gosto. Depois do jantar, cantámos os parabéns ao menino Jesus e ao Pai Natal (viram um bolo de chocolate e, como sabiam que a ocasião era especial, pediram para cantar os parabéns ao menino Jesus - pode ser uma nova e bonita tradição de natal -, mas não quiseram deixar o Pai Natal de fora). Como filme, para acompanhar o serão, escolhemos a Rapunzel. Não esperámos pela meia-noite para a chegada do Pai Natal (com o primo rabugento por causa da febre e elas cheias de sono ficou impossível). Da varanda, o Pai Natal gritou Ho-Ho-Ho, deixou os presentes, e seguiu para a casa dos outros meninos, que também aguardavam os seus presentes. A excitação das crianças com a chegada do Pai Natal e a abertura dos presentes foi francamente contagiante. Por volta das onze horas, voltámos para casa exaustos, mas felizes. 
De madrugada, acordei mal-disposta (excessos alimentares) e enregelada (não liguei o aquecimento central e a casa arrefeceu). Na manhã seguinte, sentia a garganta um pouco arranhada, mas pensei que era passageiro e, provavelmente, relacionado com a azia que, ultimamente, é presença assídua. Almoçámos no hotel do costume e voltámos para casa para a sesta. À noite, houve um jantar em casa dos meus sogros, onde a indumentária da F. fez sucesso. Infelizmente, o meu mal-estar foi aumentando, até tornar-se evidente, entre arrepios e tremores, que a febre vinha a caminho. Desculpei-me e vim para casa. A F., entusiasmada com a perspectiva de mais presentes e com as brincadeiras com os primos, quis ficar. Pouco depois de ter chegado a casa, e ter comprovado a febre (37.6), comecei a vomitar e liguei à ginecologista, que me enviou para as urgências, onde foi diagnosticada a maldita amigdalite. No dia seguinte, não tinha febre, as dores de garganta estavam mais suaves e fiquei na dúvida (valeria mesmo a pena tomar oito dias de antibiótico?), por isso, voltei às urgências (o médico de família estava de férias), onde o diagnóstico foi confirmado, mas a recomendação foi outra: penicilina injectável - aparentemente, apresenta menos efeitos secundários. Hoje, sinto-me bem melhor, mas, definitivamente, dia 25 não foi como programei. Seja como for, o mais importante é que ela teve um Natal memorável e que os bebés, que entretanto voltei a ver no pequeno ecrã, estão bem. Espero ficar boa depressa para gozar as restante férias do marido, que não havia planeado ficar estes dias de Gato Borralheiro (aqui entre nós, as intenções são boas, mas os resultados não são brilhantes - as pilhas de roupa acumulam-se, há roupa, loiça e brinquedos espalhados por todo o lado, mas pelos menos estamos bem alimentadas - valha-nos a sopa vinda de casa da sogra e o take-away dos restaurantes). 


Um momento do Natal de 2012...

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