quinta-feira, 6 de junho de 2013

Ainda sobre a Amamentação...

A última vez que falei sobre o tema o leite estava a secar por falta de estimulação. Neste momento, consigo, praticamente com exclusividade, amamentar os gémeos, mas tenho de recorrer à bomba eléctrica (com o nariz entupido eles ficam muito cansados para vir ao peito). 

Embora continue a defender a minha anterior posição, tenho de reconhecer que durante o episódio de bronquiolite deles foi um alívio saber que estava a passar-lhe algumas das minhas defesas. Fez-me sentir menos impotente (e esse sentimento está sempre presente quando vemos os nossos filhos doentes). 

Para quem QUER amamentar, aqui ficam algumas dicas (atenção!: não sou nenhuma especialista, na verdade, até posso estar a dizer alguns disparates, mas, pela minha experiência pessoal, estas dicas são úteis para contornar alguns problemas e acalmar alguns receios):

  • Não introduzir (se possível) o biberão ou a chucha durante os primeiros dias de vida do bebé.
  • Beber muita água (cerca de 2L por dia).
  • Se o leite começar a secar, a dica anterior ganha especial relevância, fazer uso do Promil (no meu caso, foi eficaz), e estimular a produção, colocando o bebé mais vezes ao peito ou fazendo uso da bomba.
  • Se o leite produzido for insuficiente ou se o bebé não fizer a estimulação necessária, utilizar a bomba.
A que estou a utilizar agora é da Philips Avent.
A anterior era da Medela e, sinceramente, entre ambas, prefiro esta - é mais delicada para os mamilos e gosto das funções que apresenta.

  • Quando o leite subir, para evitar caroços ou mastites e porque, por norma, o bebé ainda não consegue resolver a questão sozinho, utilizar a bomba (aqui, é importante retirar apenas o suficiente para ficarem aliviadas, uma vez que a bomba estimula a produção), massajar o peito, fazer uso do quente (duches de água quente, sacos de água quente ou sacos de gel), e usar spray de ocitocina (Syntocinon) 2 a 5 minutos antes de cada mamada para ajudar o leite fluir com maior facilidade.
  • Utilizar um dos peitos até o bebé ficar satisfeito (no início da mamada, o leite é mais aguado e rico em lactose e, para o final, mais espesso e rico em gordura) e só depois oferecer o outro (depois de colocar o bebé para arrotar). Se o bebé não quiser continuar a mamar, é provável que já esteja satisfeito.
  • O intervalo entre mamadas começa a partir do momento em que colocam o bebé ao peito e não no final da mamada (até aos dois meses, o meu pediatra recomenda que, durante o dia, o intervalo não seja superior a 3-4 horas e, durante a noite, a 5-6 horas, mas devem aconselhar-se com o vosso pediatra, já que existem algumas variáveis a serem tidas em conta).
  • A duração de cada mamada varia muito de bebé para bebé (a F., por exemplo, demorava imenso tempo ao peito - cerca de 30 minutos -, e os gémeos ficam satisfeitos após apenas 10 minutos), por isso, não fiquem ansiosas.
  • Se os mamilos criarem fissuras, utilizar o próprio leite, aplicando-o nos mamilos, e deixando secar ao ar livre. Quanto a cremes, na minha opinião, o da Lansinoh é o melhor (o da Medela tem a mesma constituição - lanolina -, mas tem cor - é amarelo - e deixa marcas).




Nota: Algumas mães recentes de gémeos têm-me pedido conselhos sobre alguns aspectos práticos. Ainda ando a acertar agulhas, mas prometo voltar em breve com algumas dicas. 

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