quinta-feira, 26 de abril de 2012

Qual é a diferença ideal entre uma criança e outra?

Eis que chegou a altura em que a pergunta começa a surgir: "E vocês, quando é que voltam a ter outro filho? A Francisca já tem dois anos. É a altura ideal."
Pois, mas, como sabemos, a decisão de ter um filho não é linear e existem inúmeras variáveis a levar em consideração (desejo, situação financeira e habitacional, relação conjugal, temperamentos, ajuda disponível, carreira...). 
Se estas, entre outras, forem favoráveis, existe ainda a questão da diferença de idades entre os filhos:
Afinal, qual é a diferença de idades ideal entre uma criança e outra?
A  psicóloga Chantal Gazal lista as vantagens e desvantagens de ter filhos com uma diferença de idades maior.
Vantagens:

  • Dá menos trabalho
  • O stresse é menor
  • Mais atenção individualizada
Frisando que "quando as crianças atingem os 3 anos de idade, a maioria das crianças dá menos trabalho, é menos exigente e difícil" e que "quanto maior a diferença de idades entre as crianças, menores as probabilidades de haver tensões e ciúmes entre elas".
Desvantagens:

  • As crianças brincam menos uma com a outra
  • Você tem mais idade
  • Passa mais anos a cuidar de crianças pequenas
Há, pois, que ponderar todas estas questões, avaliar bem a situação, e tomar uma decisão. Eu sempre fui dada a listas, e esta ideia de listar as vantagens e desvantagens de ter outra criança parece-me uma boa ideia, mas a decisão de ter um filho deve ser sempre pensada individualmente (temperamento, carreira, estado físico e emocional), a dois (relação conjugal, situação financeira e habitacional) e, se houver uma criança, a três (tendo em conta variáveis como o temperamento e a dependência/independência da criança em questão). 
Acima de tudo, não se deixem pressionar. Ter um filho é uma enorme responsabilidade e, no fim das contas, é sobre si e a sua família que cai o ónus de criar outra criança... a missão de criar uma família feliz e equilibrada.


quarta-feira, 25 de abril de 2012

Certíssimo

Quem é a menina mais linda do mundo?
A Kika.
E quem é o pai da menina mais linda do mundo?
O Pedro.
E quem é a mãe da menina mais linda do mundo?
A Susana.


terça-feira, 24 de abril de 2012

Sentimento doce

A Francisca já diz "Amo-te!"...


Não há nada melhor do que vê-los desabrochar. A Francisca já sabe impor as suas vontades, às vezes bem demais ;), exprimir as suas necessidades, tais como fome, sede, sono, "miminho", e alguns sentimentos, como "zangada", "triste", "contente", "gosto de ti" e "amo-te"... 
E há sentimento mais doce?


E se, no calor do momento, a palmada acontecer...

No outro dia, estava com uma mamã que lê o meu blog quando, no calor do momento, ela dá uma palmada à filha. Senti que ficou imediatamente arrependida, mas não soube como lidar com a situação (ficou a remoer e não abordou o comportamento). 
Quando fiz o post sobre as palmadas, recebi algum feedback dos pais, a defenderem a palmada, ou consumidos pela culpa, porque, nalgum momento, bateram nos filhos. 
Como frisei na altura, no calor do momento, infelizmente, já dei uma palmada à Francisca. Não somos perfeitos, não é suposto sermos e, de facto, é preciso muita disciplina/auto-controlo para nunca batermos nos nossos filhos. Mas, quando o fazemos, não há vergonha em reconhecermos que errámos e pedirmos desculpa à criança. Posso dizer que não voltei a dar uma palmada à Francisca, mas, no passado, quando o fiz, pedi desculpa e prometi que ia tentar ser mais paciente e não repetir o comportamento. 
Não vale a pena petenciarmo-nos pelo que fizemos no passado, ou ficarmos consumidos pela culpa no presente, mas vale a pena tentarmos mudar o nosso comportamento futuro, procurar outras estratégias, mais aceitáveis e eficazes, para lidar com a situação.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

A Francisca no seu melhor...

No outro dia, foi lanchar a casa da avó. Quando fomos buscá-la, mesmo antes de nos virmos embora, tivemos o seguinte diálogo.


Mãe: Quem é o amor da vida da mãe?
Kika: É a Kika.
Mãe: E quem é o amor da vida da Kika?
Kika: É a mãe.
Avó Ana: E quem é o amor da vida da avó?
Kika: É o avô Carlos.


Brilhante! 


Hoje, antes de ir para a escola:


"Tchau, amigos. Tchau, Mickey. Tchau, Minnie. Tchau, Pateta. Até logo. A Kika vai passear." 


E lá foi ela, ao encontro dos seus outros amigos...



quarta-feira, 18 de abril de 2012

Manha e Miminho

Hoje em dia, é muito comum ouvir as pessoas (pais, avós, educadores...) defenderem o deixar chorar uma criança como uma forma de educar ("Não podes atender a cada choro porque, nesse caso, vais estragar a criança com mimos"). 
Peço desculpa às pessoas que defendem esta crença, que atravessa gerações, mas acredito que, enquanto as crianças não têm competências linguísticas que lhes permitam expressar o que é que se passa com elas, normalmente, há uma razão para o choro e, portanto, devemos ir ver o que se passa. 
Os bebés choram por inúmeras razões: fome, cansaço, frustração, doença, medo ou, pura e simplesmente, porque querem atenção, porque querem, como a minha filha aprendeu a exprimir, "miminho". 
É muito comum atribuir "manha" à necessidade "miminho", mas os bebés não têm apenas necessidades fisiológicas, também têm necessidades sociais e emocionais. Precisam de atenção, carinho, colo, o chamado "miminho", e estas necessidades são tão importantes como as fisiológicas, pelo que acredito que devemos ir ao seu encontro com a mesma urgência que atendemos às outras. 
Ao contrário da maioria das pessoas, não acredito que o mimo estraga, mas sim a falta dele. A minha filha foi "mimada", é "mimada" e, no que depender do pai e de mim, vai continuar a ser (o que não quer dizer que também não vá ser educada ;)). 

quinta-feira, 12 de abril de 2012

A primeira casa de bonecas da Kika

É tão bom voltar atrás no tempo com a minha princesa!
Esta casa não era para a idade dela, pelo que tive de guardar (num lugar seguro) muitas das peças que trazia,  mas não resisti e ela adorou!

Brindes

Já tinha comentado que adorava os brindes que comprámos este ano para os amigos da Francisca. Basicamente, são bolas saltitonas com efeito snowglobe - para os meninos, escolhemos o Faísca e o Buzz Lightyear; para as meninas, a Cinderela, a Bela e a Ariel.
Aqui fica uma foto. 
 Cinderela (Loja da Disney)

terça-feira, 10 de abril de 2012

Quando sair do quarto dos pais?

O pediatra Mário Cordeiro postula que a criança deve sair do quarto dos pais, preferencialmente, antes dos seis meses, argumentando que "se o bebé não for habituado a dormir sozinho, será mais complicado vencer a ansiedade de separação". O pediatra Paulo Oom aconselha que a criança seja mudada para o seu próprio quarto quando começar "a dormir um período de sono mais ou menos longo durante a noite", o que "na maior parte dos casos (...) acontece cerca dos seis meses de vida." Ambos emparelham a necessidade de mudar a criança de quarto com a necessidade de criarmos crianças autónomas, capazes de  enfrentar os próprios medos, o que, em última análise, irá permitir-lhes experimentar o mundo de forma saudável e independente.
No entanto, esta mudança não é fácil para pais e filhos. Há a questão da comodidade (para as mães que continuam a amamentar, e cujas crianças continuam a acordar várias vezes durante a noite), dos medos (dos pais, que se sentem mais "ao volante" com a criança por perto; e das crianças, que, conforme se vão dando conta do mundo que as rodeia, também ficam mais cientes da sua própria fragilidade/dependência). 
Obviamente, num mundo ideal, todas as crianças teriam o seu próprio espaço (é preciso relembrar que há pais que não podem proporcionar um quarto próprio aos filhos), estariam a dormir cerca de oito/dez horas seguidas durante a noite entre os seis e os nove meses, e os pais saberiam contornar os seus próprios receios.
Mas, as crianças (e os seus pais) não são todas iguais, pelo que me parece redutor dar um deadline aos pais, quase como se tratasse de um projecto.
Abordar a questão da separação é necessário, mas não é linear. 
Mais do que o "ideal", o "fundamental" é que pais e filhos estejam preparados para dar este passo, para que não existam uma sucessão de avanços e retrocessos que só podem ser prejudiciais (bem mais do que uma saída tardia do quarto dos pais). É preciso que os pais estejam cientes que este passo é necessário, mas também é complicado, porque implica lidar com questões melindrosas (tais como, as do controlo - ou melhor, a falsa sensação dele - e as de separação - que, embora necessária, não é fácil).
Pessoalmente, apesar de reconhecer a importância de saber estar só, acredito que, antes de colocarmos ênfase na independência, há que reconhecer que: 
  • a verdadeira independência surge da completa dependência, da confiança, conquistada aos poucos, que os pais vão estar presentes, que vão saber ouvir, entender, e afastar os nossos receios e fantasmas; 
  • esta confiança nasce do respeito que temos pelos tempos uns dos outros; 
  • as crianças não “usam todas o mesmo relógio” (nesse aspecto, nem os pais).
Dito isto, e depois de reconhecer singularidades, torna-se importante admitir que esta saída do quarto dos pais tende a ser mais “pacífica” quando é feita cedo, e que as saídas “tardias” podem apresentar outros desafios, mais difíceis de contornar, aos pais.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Isto promete...

Uma das prendas que a Francisca recebeu foi um tambor, cheio de outros instrumentos (igualmente barulhentos) lá dentro (obrigada, tio Tiago!). Uma dessas coisas é uma corneta, que ela chama piano e ainda não consegue tocar. O pai, como pai extremado que é, resolveu demonstrar como o brinquedo funciona, e ela, cada vez que o pai dá à corneta, diz com um ar muito sério e autoritário: "Ó pai, fecha a boca." 

Não há nada melhor!

"Quem é o amor da vida da mamã?"
"É a Kika."
"E quem é o amor da vida da Kika?"
"É a Susana."

sábado, 7 de abril de 2012

Festa de Aniversário da Francisca

Aqui ficam, conforme prometido, algumas fotos da primeira festa de aniversário da Francisca (versão caseira), que fez ontem 2 aninhos, e que riu, correu, explorou, brincou, cantou (muito!), e dormiu (pouco!). Começámos o dia a cantar os Parabéns e com as prendinhas dos pais (no dia do meu aniversário, os meus pais acordavam-me com muita festa e esta é uma tradição que quero perpetuar com a Francisca), depois fomos fazer uma visita ao Oceanário (nós e todos os estrangeiros que estão em Lisboa!), em seguida, viemos para casa, almoçámos e, enquanto a pequena fazia a sesta, enfeitámos a casa (podem ver o resultado por aqui). Quando ela acordou, deliciou-se com a decoração e, pouco depois, foi preparada (como a princesa que é) para receber os convidados (banho, spa - o que ela chama a passar creme no corpo -, e vestimenta). Estão autorizados a babar-se, como eu e todos os presentes na festa, com a fatiota (não que ela precise de adereços porque é, e sempre foi, o bebé - acho que ainda a posso chamar de bebé, ou não? - mais lindo do mundo e arredores!). Mal posso acreditar que já passaram dois anos! Foram, certamente, os dois anos mais felizes da minha vida! 
Há imagem mais doce?

Pai e filha encantados com os peixinhos...


O bolo da Minnie (que foi o tema escolhido para a festa)

Um toque de Páscoa...

Os Cupcakes

2 Anos Maravilhosos!

A mesa (já mais composta)...

A fatiota (e as pantufas da Minnie)...

A princesa encantada com os balões...

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Televisão (e outras tecnologias)


Hoje em dia, na maioria dos lares portugueses, a televisão está presente e, pessoalmente, acredito, e defendo, o seu potencial pedagógico. Não estamos, portanto, a falar de utilizar a televisão como forma de nos demitirmos do nosso papel de pais, mas de utilizá-la a nosso favor, o que pode ser bicudo.
A Francisca começou a ver televisão aos sete meses. Não foi algo que tenha planeado. Estávamos na cama, ainda no miminho da manhã, quando resolvi testar a sua reacção ao canal Panda. Estava a dar a música “Vai ser um bom dia” das bonecas Polly, e ela começou a rir-se e a dançar. Eu nem queria acreditar! Como é que era possível uma reacção tão entusiasta e energética num bebé tão pequeno? Portanto, a partir daí, de vez em quando, deixava-a assistir televisão, e foi uma descoberta (ver aquilo a que ela reagia e aquilo a que ela não prestava atenção). No entanto, pouco tempo depois, recebi o livro “O Grande Livro do Bebé” do pediatra Mário Cordeiro, que afirmava, peremptoriamente, que “a televisão é nociva aos bebés antes do ano de idade (...) pelos seus ritmos e pela hiperestimulação que provoca”. O pediatra continuava, dizendo que o que o bebé “vê são feixes de estímulos sem sentido, pelo menos na sua maioria, que lhe vão ocupar o cérebro e vão dificultar o trabalho de triagem cerebral que se faz durante o sono.” E, desde então, passei a não permitir o seu visionamento pela Francisca, virando-a de costas quando a televisão estava acessa (afinal, a televisão era nociva para a Francisca, mas os pais, e os outros membros da família, continuavam a precisar dos seus momentos de distracção).
Contudo, com o tempo, a minha resolução foi enfraquecendo e, como eu acredito que ser mãe tem muita a ver com seguir a nossa intuição, passei a permitir que a Francisca visse determinados vídeos. O “Vai ser um bom dia” voltou, começaram a ver-se alguns programas, e eu fui fazendo uma triagem do que considerava adequado, ou não.
Esta questão é, portanto, polémica. Por norma, em crianças pequenas, os pediatras são contra (exemplos: pediatra Mário Cordeiro, e T. Berry Brazelton – ver “O Grande Livro da Criança, p. 459), mas a maioria dos pais continua a fazer uso deste aparelho, até porque, sejamos sinceros, trata-se de uma "baby-sitter" bastante eficaz. Talvez o segredo seja encontrar algum equilíbrio, o que não é fácil. Actualmente, as crianças são bombardeadas com novas tecnologias (televisão, telemóveis, tablets, computadores, consolas...). A Francisca, por exemplo, sabe, perfeitamente, navegar os iPhones e os iPads dos pais (procura os vídeos da sua preferência no Youtube, consulta as fotografias e os vídeos, liga e desliga chamadas, joga alguns jogos, como “Slingshot”, e brinca com algumas aplicações, como o “Talking Larry”). Estamos, colectivamente, a navegar novos territórios, com crianças que parecem nascer ensinadas para as novas tecnologias, mas que, no fundo, são é “esponjas” do mundo que as rodeia, com uma extraordinária capacidade de adaptação e aprendizagem.
Hoje em dia, no que diz respeito à televisão, a Francisca vê apenas os dvd’s que os pais acham apropriados (Pocoyo, Uki, Kitty, XanaTocToc, Carochinha, e Panda). Contudo, gerir a utilização desta e outras tecnologias tem sido uma ginástica complicada, de forma a que estas sejam actividades que a Francisca realiza, entre tantas outras, e não as principais.
Equilíbrio e bom-senso – eis a chave (para quase tudo, de resto)! Comigo foi uma batalha perdida, com o meu marido, pelo que ouço e vejo, também. Espero, francamente, que consigamos quebrar o “ciclo” com a nossa piolha.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Preparativos


Esta semana tenho andado um pouco mais ausente porque ando a preparar as festinhas de aniversário da Francisca (a minha piolha vai fazer 2 aninhos – nem consigo acreditar!).
A primeira versão (festança na casa de família em Sintra) foi cancelada por falta de quórum – o aniversário da pequena, este ano, calha sexta-feira santa e, apesar da crise, vai tudo para fora. Como tal, optámos por uma versão caseira. Mas, mesmo assim, ainda somos 14, e há que enfeitar a casa, e comprar os pratos, os talheres e os copos (tudo de “plástico”, claro, para depois não passar a noite na cozinha a limpar), encomendar e escolher a comida, o bolo e os doces. Depois, há a festa na escola, que também envolve a sua logística (bolo, pratos e talheres, brindes para os amigos – adoro os deste ano!). Prometo que, depois, deixo aqui algumas fotos das festividades (temos outras surpresas na manga). 
O mais difícil, até agora, tem sido conter os meus impulsos consumistas, porque entro nas lojas e apetece-me trazer tudo (para variar) – o que vale é que, como o marido está de férias (coisa rara e pouco vista), imprime alguma lógica ao desgoverno. Vamos ver como isto corre...

Influências paternas


A Francisca está a ficar com gostos parecidos com o pai.
Quando aparecemos com um carro novo, ilumina-se, e diz: “Carro novo, carro novo. É bonito!” (ou uma variação – "É lindo!"), e vai a viagem toda encantada, enquanto repete, incessantemente, estas palavras. Anteontem, fomos jantar a casa dos avós e pediu para ver “os meninos com a bola” (futebol). E eu que contava, mais tarde, ter uma aliada com o comando da televisão estou a ver a minha vida andar para trás...

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Carro novo


Eu e o meu marido andamos na saga de escolher um carro novo. A primeira tentativa correu que foi uma maravilha! Vinha ele todo inchado (tinha uma surpresa para mim: íamos dar um passeio numa das opções), e eis que, quando tenta ligar o carro, este denuncia: “Falha Direcção Assistida” (coisa pouco importante num carro, como sabemos). Toca a chamar o vendedor (que, quando entregou o carro disse, a jeito de vendedor: “Nem lhe vou dizer nada sobre o carro, porque este carro vende-se sozinho”), para vir buscar o carro porque este tinha avariado (ainda deu para dar algumas gargalhadas, mas, entre vir buscar o carro e mais meia hora de conversa de vendedor, o marido teve de voltar para o trabalho e não houve passeio para ninguém). Experimentámos o carro no dia seguinte e devo dizer que fiquei agradavelmente surpreendida (pelo menos, andou). Hoje, experimentámos a segunda opção. E é vê-lo todo orgulhoso e cuidadoso a guiar o novo possante pelas ruas da cidade, que isto dos carros, para os homens, são coisas muito especiais e que devem tratadas com luvas de pelica (não sei como é aí em casa, mas por aqui isto dura os primeiros meses, depois, é encontrar garrafas de coca-cola, papéis de embrulho, snacks, tickets de parque, e outras coisas igualmente jeitosas pelo tablier, bancos, e chão do carro). Claro que, como está muito mais inclinado para a primeira opção, experimentou este, mas foi listando as vantagens do outro, e salientando que ainda falta experimentar mais um... Cá para mim, desde que não avarie, não me peça para mudar os pneus, ou outras coisas que tais, e seja seguro, está óptimo, mas há que ver todos, e comparar os extras que vêm nos plafonds, e fazer contas à vida... E, no entretanto, ir pensando que pode não ser bem o que eu considero uma tarde bem passada (esperar o vendedor, tirar a cadeirinha de um carro e metê-la noutro, ouvir o marido listar os cavalos e outras coisas que tais do dito possante, devolver o carro no dia seguinte...), mas é bom vê-lo assim, entusiasmado, e que há chatices que até são bem-vindas... Afinal, no final disto tudo, vou ficar com um carro novo (adoro o cheiro!) e um marido vaidoso, animado, e mais limpinho (pelo menos durante os primeiros meses ;)).

domingo, 1 de abril de 2012

Compras de hoje...

(Tinha-me esquecido do Cd/Livro da Maria de Vasconcelos)
Já foi lido com o papá... (a mamã gravou o momento de ternura)
Já foi lido com a mamã...

Já foi lido com a mamã... e foi um sucesso! (os animais movem-se)

Vamos guardar para o carro. Em casa foi um flop porque não tem as imagens que ela está acostumada a acompanhar as canções.

Gostou muito, demais mesmo! (ainda não parou de ver e pedir mais, mais, e mais...) Help!

Humores


Hoje, a Francisca foi passear com o pai ao Colombo, que o tempo não está para grandes aventuras (se bem que ir ao Colombo, por vezes, pode ser uma aventura). Foram à loja da Disney, à Imaginarium, e à Fnac. Desta vez, a desgraça ficou-se pela Fnac, mas como a avó (paterna) também foi, desta vez, a ruína bateu noutra porta ;). Compraram três livros, e o dvd da XanaTocToc. 
Chegou a casa cansada, aquele cansaço que promete muitas birras... E assim foi. 
Pediu para ver a “XanaCocCoc”, e foi direita para a cadeira da papa, que a hora já ia adiantada. A ementa era douradinhos com arroz de cenoura, digo era porque ela, pura e simplesmente, recusou-se a comer (tirando dois boiões de fruta de pêssego e maçã com mel), mesmo com negociações e ameaças à mistura (“Francisca, se não comeres, a mãe vai desligar a televisão” – sempre que tentávamos tirar o pio à XanaTocToc, a Francisca perdia o tino). Logo de seguida, foi para a sanita, fez chichi, mas não quis demorar-se, limpei-a, e foi a correr para o quarto, onde fez chichi no chão (acho que tinha guardado só um bocadinho para dar cabo do meu último nervo). Por esta altura, eu e o pai já estávamos descabelados e desesperados. Eu desabafei: “Francisca, a mãe já está a ficar zangada.” Ela assimilou e devolveu: “Mãe, zangada. Mãe, zangada.” O pai chegou ao quarto e ela denunciou: “Mãe, zangada. Mãe, zangada.” O pai, que também já não estava para grandes festas, disse: “O pai também está zangado.” Ela devolveu: “Mãe, zangada. Pai, zangado.” E foi para a cama... Claro que, como a noite estava a correr bem, ainda ficou meia hora a falar sozinha (ou com os peluches que tem por lá, agora), até que resolvi ver o que se estava a passar: tinha feito cocó na fralda. Maravilha! Foi limpa, voltou para a cama e refilou até que a mãe, que, por esta altura, percebeu que mais valia dar a batalha por vencida (há que saber reconhecer uma derrota), mandou o pai pôr grades na cama dos pais, foi ter com a piolha, e disse: “Francisca, vamos dormir com a mãe para a cama dos pais, mas só hoje.” Ela encostou a face ao meu ombro, e disse: “Só hoje.” Na cama, aninhou-se a mim e disse: “Miminho, miminho com a mãe.” E adormeceu... Há batalhas que sabe bem perder ;).