No outro dia, estava com uma mamã que lê o meu blog quando, no calor do momento, ela dá uma palmada à filha. Senti que ficou imediatamente arrependida, mas não soube como lidar com a situação (ficou a remoer e não abordou o comportamento).
Quando fiz o post sobre as palmadas, recebi algum feedback dos pais, a defenderem a palmada, ou consumidos pela culpa, porque, nalgum momento, bateram nos filhos.
Como frisei na altura, no calor do momento, infelizmente, já dei uma palmada à Francisca. Não somos perfeitos, não é suposto sermos e, de facto, é preciso muita disciplina/auto-controlo para nunca batermos nos nossos filhos. Mas, quando o fazemos, não há vergonha em reconhecermos que errámos e pedirmos desculpa à criança. Posso dizer que não voltei a dar uma palmada à Francisca, mas, no passado, quando o fiz, pedi desculpa e prometi que ia tentar ser mais paciente e não repetir o comportamento.
Não vale a pena petenciarmo-nos pelo que fizemos no passado, ou ficarmos consumidos pela culpa no presente, mas vale a pena tentarmos mudar o nosso comportamento futuro, procurar outras estratégias, mais aceitáveis e eficazes, para lidar com a situação.
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