O papel de pai tem mudado...
Eu tive um pai companheiro de
brincadeiras, que não mudou fraldas, não foi às consultas ou reuniões
escolares, mas que me deu muitos banhos de mangueira, com o qual construí castelos, barcos, e outras estruturas na areia, que criou histórias para
embalar o meu sono e, assim, ensinou-me a viajar acordada por reinos distantes,
cheios de criaturas mágicas e cenários improváveis, que educou-me para apreciar
o mar e o pôr-do-sol, que ensinou-me a focar-me no presente, a guardar e
valorizar as memórias do passado, mas a não viver presa nele, preservando apenas o que
a vida nos traz de melhor, a amar e a perdoar, a olhar para o horizonte,
sempre, com esperança e fé renovada...
A Francisca tem um pai que,
arrebatado, chorou a primeira vez que a viu, um pai cujo rosto continua a
iluminar-se sempre que a vê chegar, um pai que também dá banhos, muda fraldas,
dá biberões, vai às consultas e às reuniões escolares, que ensina o certo e o
errado, que, pacientemente, aguarda o sono dela chegar para, depois, sair furtivo do quarto dela, que erra, como qualquer pai, mas que está sempre disposto a
aprender e melhorar, um companheiro de brincadeiras, nos braços do qual ela
vira gigante ou aprende a voar, um pai enamorado, um primeiro amor, um
amor para sempre...
E eu não podia sentir-me mais
preenchida neste dia porque sinto que o melhor presente que podia dar à minha
princesa era o seu primeiro príncipe, que pode não ser perfeito para sempre,
mas será eterno no amor que os dois partilham... Obrigada, Pai, por
teres sido o meu primeiro príncipe! Obrigada, Pedro, por seres o primeiro
príncipe da nossa princesa (e o meu último)!
FELIZ DIA DO PAI!!!
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