quarta-feira, 14 de março de 2012

O treino do bacio/sanita

Na minha última consulta ao pediatra foi-me colocado um “deadline”: quando a Francisca fizer dois anos, vai ter de largar as fraldas. Eu já venho ensaiando esta passagem (das fraldas para o bacio/sanita) há algum tempo (a partir dos 18 meses – antes, e nisto a maioria dos pediatras são unânimes, não vale a pena tentar porque, a maioria das crianças, não tem capacidade para controlar os músculos do esfíncter).
Mas, este é um processo que envolve uma grande dose de paciência e que, como estou a constatar, geralmente, implica avanços e retrocessos. Por exemplo, a Francisca já pedia para ir à sanita fazer “cocó” e, às vezes, “chichi”, mas, recentemente, voltou a eleger a fralda (apenas em casa, no infantário, continua a usar a sanita). Ora, como já percebeu que não é bem isso que é esperado dela, refugia-se no quarto (pelo menos, já começa a ter noção do privado vs. público – sou apologista de encontrar o lado positivo das coisas ;)).
O que fazer, então, para ajudar os nossos filhos a deixar as fraldas?
  • Familiarize a criança com o bacio ou a sanita (há crianças que preferem a sanita - com o respectivo redutor, claro – ao bacio). Esta familiarização pode ser conseguida através da leitura de uma história, trauteando uma canção, etc. – o objectivo é que a criança se sinta, cada vez mais, confortável com o objecto em questão;
  • Leia-lhe histórias sobre o treino do bacio (abaixo, faculto algumas opções);
  • Crie rotinas (sugiro, primeiramente, depois do almoço e depois do jantar e, seguidamente, ao acordar ou depois do pequeno-almoço);
  • Não force a situação (caso a criança queira sair, deixe – não torne a sanita ou o bacio um campo de batalha porque, certamente, sairá perdedor/a);
  • Caso a criança faça alguma coisa, crie uma festa – se for preciso, lance os foguetes, apanhe as canas e enfeite-a com serpentinas;
  • Se possível, recomendo que inicie o processo no Verão.

Acima de tudo, há que respeitar os tempos de cada criança e manter a calma, uma vez que, por muito que nós gostássemos que fosse doutra maneira, é a criança que segura o volante.


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