Mas,
este é um processo que envolve uma grande dose de paciência e que, como estou a constatar, geralmente, implica avanços e retrocessos. Por exemplo, a Francisca
já pedia para ir à sanita fazer “cocó” e, às vezes, “chichi”, mas, recentemente,
voltou a eleger a fralda (apenas em casa, no infantário, continua a usar a sanita).
Ora, como já percebeu que não é bem isso que é esperado dela, refugia-se no
quarto (pelo menos, já começa a ter noção do privado vs. público – sou
apologista de encontrar o lado positivo das coisas ;)).
O
que fazer, então, para ajudar os nossos filhos a deixar as fraldas?
- Familiarize a criança com o bacio ou a sanita (há crianças que preferem a sanita - com o respectivo redutor, claro – ao bacio). Esta familiarização pode ser conseguida através da leitura de uma história, trauteando uma canção, etc. – o objectivo é que a criança se sinta, cada vez mais, confortável com o objecto em questão;
- Leia-lhe histórias sobre o treino do bacio (abaixo, faculto algumas opções);
- Crie rotinas (sugiro, primeiramente, depois do almoço e depois do jantar e, seguidamente, ao acordar ou depois do pequeno-almoço);
- Não force a situação (caso a criança queira sair, deixe – não torne a sanita ou o bacio um campo de batalha porque, certamente, sairá perdedor/a);
- Caso a criança faça alguma coisa, crie uma festa – se for preciso, lance os foguetes, apanhe as canas e enfeite-a com serpentinas;
- Se possível, recomendo que inicie o processo no Verão.
Acima de tudo, há que respeitar os tempos de cada
criança e manter a calma, uma vez que, por muito que nós gostássemos que fosse
doutra maneira, é a criança que segura o volante.
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